O
1º de Maio como Dia Internacional do Trabalhador originou-se das lutas da
classe trabalhadora. Nasceu e se consolidou pela capacidade de mobilização e
organização dos que não tinham nem vez, nem voz.
Essa
data foi transformada em símbolo da luta dos trabalhadores a partir de diversos
momentos, o primeiro deles em 1886, nos Estados Unidos. Foi na cidade de
Chicago, a partir do início de uma greve geral nos Estados Unidos pela redução
da jornada de trabalho para oito horas. A greve gerou diversos protestos de
rua, um deles, com a presença de milhares de trabalhadores, recebeu dura reação
da polícia, acirrando um conflito que terminou na morte de sete policiais, 12
manifestantes e dezenas de feridos. Foi um acontecimento que passou à história
com a Revolta de Haymarket.
Essa
data foi instituída pela Internacional Socialista, em 1889, como o dia em que
os trabalhadores do mundo todo realizariam manifestações pela redução da jornada
de trabalho e condições laborais. A Internacional tratava-se da primeira
articulação de partidos organizados pelos proletários para defender seus
interesses, sob forte influência dos princípios estabelecidos no Manifesto
Comunista (1848), elaborado por Karl Marx e Fredrich Engels.
Portanto,
o 1º de Maio é resultado de uma classe colocada em movimento, que reivindicou o
direito de fala, de fazer política, como bem analisa Francisco de Oliveira: uma
classe se faz classe em ato, pelo projeto antagônico que ela carrega.
FONTE: http://www.psol50.org.br
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