segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Moção de Repúdio


MOÇAO DE REPÚDIO

A Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais repudia a ação da Polícia Militar (PM) frente à manifestação do Movimento Estudantil, organizada pelos Universitários e Secundaristas contra a PEC 55 e a Reforma do Ensino Médio (MP 746). O ato aconteceu na última quarta feira, dia 07/12/16, na portaria da UFMG, na Avenida Antônio Carlos, de maneira pacífica, com nenhuma afronta ao patrimônio público ou às pessoas externas ao movimento. Mesmo diante da característica do ato, a PM dissipou o protesto de maneira truculenta, com mais de cinquenta Policiais do Choque, lançando bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha, spray de pimenta e invadindo a Universidade com violência física e ameaças com arma de fogo. A operação da PM contou ainda com um helicóptero, indicando o custo financeiro e arsenal dispendidos, pagos com dinheiro público, contra estudantes que manifestavam com faixas, cartazes, palavras e hinos. Com a invasão, estudantes foram cercados nos prédios da Escola de Belas Artes e Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas onde permaneceram até a saída da PM do Campus.

A ADUEMG entende que a Universidade é um espaço de criticidade e manifestação, divulgação de conhecimento e cidadania. A ação da PM frente aos estudantes explicita a maneira repressiva com que o Estado tem tratado suas questões, criminalizando movimentos que denunciam as irregularidades e a retirada de direitos conseguidos com anos de luta.  A liberdade de expressão tem sido tolhida a serviço de um discurso regido pelo mercado e pelo capital, subordinando a classe trabalhadora a uma estrutura social desigual e cruel. 

Estamos na luta junto aos Estudantes contra PEC 55, a Reforma do Ensino Médio, da Previdência e Trabalhista. Nenhum direito a menos!

Belo Horizonte, 12/12/16.

Diretoria Executiva ADUEMG

sábado, 10 de dezembro de 2016



NOTA SOBRE A PRORROGAÇÃO DAS DESIGNAÇÕES
DOS DOCENTES DAS UNIDADES DE FRUTAL E IBIRITÉ



A direção da ADUEMG informa que desde setembro foi apresentada ao governo do estado e à Reitoria a necessidade de prorrogação das designações dos docentes das Unidades Frutal e Ibirité para possibilitar o cumprimento do novo calendário letivo. O compromisso de atendimento a essa demanda foi realizado na mesa de negociação permanente do ensino superior, tanto pela Reitoria, quando pela SEDECTES e SEPLAG. Tendo em vista o acordo de greve, as partes comprometeram-se a adotar o mesmo princípio adotado em relação aos docentes da UNIMONTES que tiveram seu novo contrato de designação realizado de acordo com o novo calendário letivo.
Todavia, até o momento, Reitoria e SEPLAG não definiram a forma como se dará essa prorrogação. Há várias semanas temos insistentemente, por meio de ofício (n.10/2016), e-mails e visitas à Cidade Administrativa, obter alguma resposta concreta para a demanda. Em todos os casos, a Reitoria reafirma o compromisso quanto ao atendimento da demanda. Na última quarta-feira (07/12), nos reunimos com o vice-reitor, Prof. José Eustáquio, que nos informou que na próxima semana será realizada reunião entre SEPLAG, Reitoria e SEDECTES para então definir a forma como se dará a prorrogação. De fato, no mesmo dia, o vice-reitor nos encaminhou e-mail referente ao agendamento da referida reunião, sem data definida até o momento.
Também estamos em permanente contato com a assessoria jurídica da regional leste do ANDES e no dia 15/12 nos reuniremos com a advogada da regional para definir as possíveis ações frente à situação. Essa pauta tem sido prioritária em nossas ações e debatida em todas as assembleias. A prorrogação das designações é um direito dos trabalhadores e um dever do estado para garantir a continuidade do semestre letivo.  
Sigamos na luta por uma UEMG pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.


Belo Horizonte, 09 de dezembro de 2016


Direção executiva da ADUEMG

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Convite


convocação Assembleia Geral Extraordinária ADUEMG dia 30/11/16

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Carxs companheirxs, 

O Presidente da Seção Sindical do ANDES-SN da Universidade do Estado de Minas Gerais - ADUEMG, convoca os sindicalizados, nos termos do Regimento, para comparecerem no dia 30 de novembro de 2016, quarta-feira, com primeira chamada às 10:40 horas e início às 11:10 horas, à Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada na sala 51 da FHA, na Unidade Ibirité, com as seguintes pautas:

1) Informes
2) Mobilização da categoria frente às questões nacionais; 
3) Prorrogação das designações;
4) Promoções e progressões de professores;
5) Mudança de regime de trabalho de 20h para 40h; 
6) O que vier. 

Contamos com a participação de todxs! Sem mais para o momento, renovamos nossas cordiais saudações sindicais e universitárias.

Prof. Emmanuel Almada

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Palestra

Hoje, dia 21/11, pela manhã, a advogada Sírlei de Sá Moura ministrou a palestra: A PEC 55 - O Privilégio do Sistema da Dívida no auditório da UEMG Ibirité.

Sírlei de Sá Moura é da Comissão da OAB, da Auditoria Cidadã da Dívida e da Fundação Brasileira de Direito Econômico.

Para maiores informações sobre a Auditoria Cidadã da Dívida, acesse: http://www.auditoriacidada.org.br/







quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Comunicado - Paralisação dia 11/11 na UEMG Ibirité


Comunicamos que em assembleia realizada ontem, dia 8/11, os professores presentes deliberaram pela adesão à paralisação nacional por nenhum direito a menos no dia 11/11 na Unidade UEMG Ibirité. As ações de mobilização serão divulgadas em breve.  

Respeitosamente, 
Diretoria Executiva ADUEMG. 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Nota pública

NOTA PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS EM APOIO ÀS OCUPAÇÕES E CONTRA OS ATAQUES AO ENSINO PÚBLICO

A Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (ADUEMG – ANDES-SN) vem reiterar seu apoio às ocupações e mobilizações de estudantes, professoras e professores nas centenas de escolas, universidades e institutos federais por todo o país.  De forma especial, prestamos nosso apoio às ocupações dos estudantes da UEMG da Escola de Design, Faculdade de Educação, Escola Guignard e Unidade Poços de Caldas.

As ocupações ocorrem como frente de resistência aos ataques do governo ilegítimo ao setor público e em especial à Educação. A PEC 241 (agora PEC 55 no Senado), ao congelar os investimentos públicos por 20 anos, representa o comprometimento dos já escassos recursos destinados ao atendimento de direitos fundamentais de toda a população e a entrega desses setores à iniciativa privada. Paralelamente, a reforma do ensino médio prevista na MP 746/2016, realizada de forma autoritária sem conhecimento sobre a realidade brasileira e das necessidades dos estudantes, tem como objetivo o desmantelamento da rede pública de educação.

Esse cenário tem como consequência o aprofundamento dos graves problemas vividos pela nossa Universidade, como o baixo percentual de corpo docente efetivo (apenas 8%), as perdas salariais que já passam de 40% desde 2012 e a inexistência de uma política de assistência estudantil. 

O momento é de aprofundarmos os debates e a mobilização em torno de um projeto popular para o Brasil, que passa inevitavelmente pela garantia da educação de qualidade em todos os níveis. Não apenas uma educação tecnicista, mas uma educação crítica que promova a igualdade, a justiça e a diversidade. 

Em assembleia de docentes realizada no dia 8 de novembro em Ibirité foi aprovada a adesão ao dia nacional de luta, marcado para o dia 11 de novembro. Convidamos todos e todas para comparecer à manifestação em defesa da educação pública no dia 11 de novembro na porta da Escola de Design, às 10 horas.

Todo apoio às ocupações!

Sigamos na luta por uma Universidade Pública, Gratuita, de Qualidade e Socialmente Referenciada!


Ibirité, 8 de novembro de 2016



segunda-feira, 26 de setembro de 2016

CARTA DO XIV ENCONTRO DO SETOR DAS IEES E IMES DO ANDES-SN


Os docentes participantes do XIV Encontro do Setor das IEES e IMES do ANDESSN, reunidos de 16 a 18 de setembro, em Salvador/BA, em acordo com as últimas deliberações coletivas do ANDES-SN, manifestam seu repúdio ao governo ilegítimo de Michel Temer e todos os ataques anunciados de retirada de direitos dos trabalhadores e favorecimento do capital.
As universidades estaduais, por meio de seus trabalhadores e trabalhadoras e estudantes organizados, vêm construindo intensas lutas contra os ataques desferidos pelos governos estaduais à educação, à falta de financiamento e condições de trabalho e estudo. O discurso da suposta crise fiscal dos estados esconde o sucateamento e a destruição das universidades públicas em prol da prioridade que os governos têm dado às isenções fiscais para as grandes empresas e ao pagamento de juros da dívida pública.
As contrarreformas do governo Lula, principalmente quanto à previdência social, tiveram continuidade no governo Dilma. O ilegítimo governo Temer veio para consolidar o projeto neoliberal iniciado desde os anos 1990, no mundo capitalista e no Brasil, institucionalizando os arrochos salariais e o desmonte do serviço público por meio de projetos como a PEC 241, a PLS 204, a PLP 257 (PLC 59), e as anunciadas contrarreformas das leis trabalhistas e da Previdência Social. Essas medidas afetam não só o serviço público federal, estadual e municipal, mas o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras. Outra importante agenda de luta é a intensificação das ações do Movimento Escola sem Mordaça no enfrentamento do Movimento Escola sem Partido, na verdade de partido único, que visa hegemonizar o pensamento conservador nas escolas, criminalizando os docentes, retirando a autonomia didático pedagógica dos trabalhadores e trabalhadoras da educação. Este movimento reforça as opressões contra as mulheres, a população negra e indígena e a LGBTIfobia ao defender a retirada dos currículos das discussões de gênero, raça e sexualidade.
Assim, o setor de IEES e IMES do ANDES-SN referenda a necessidade da unidade de ação entre todos os trabalhadores, sindicatos e centrais sindicais, em todas as lutas, greves e nas ruas para derrotar o governo Temer e toda tentativa de retirada de direitos. Indicamos às assembleias de base do setor os dias 22 e 29 de setembro, como dias de luta com paralisações, mobilizações, construção de atos, debates e participação em todas as atividades nos estados. As seções sindicais devem fomentar em todas as universidades a criação de comissões com todos os segmentos da comunidade para organizar a greve geral!

Fora Temer! Contra a política de conciliação de classes, o ajuste fiscal e a retirada de direitos! Pela Auditoria da dívida pública! Rumo à Greve Geral!

 Salvador, 18 de setembro de 2016

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Manifesto de Apoio e solidariedade à Greve dos Docentes da Unimontes

Em Assembleia datada em 16/08/16, os docentes da UEMG decidiram pela interrupção do movimento de greve, após 106 dias, aceitando o acordo administrativo do Governo do Estado de Minas Gerais. Embora o movimento das Estaduais, UEMG e Unimontes, tenha sido pautado em conjunto por suas representatividades sindicais e comandos de greve, o Estado insistiu em tratar suas pautas de forma diferenciada, numa tentativa de divisão e fragilização da categoria.  

As especificidades de cada uma das Universidades, aliada a transição da “queda da Lei 100” dificultaram a mobilização para a greve e/ou sua manutenção na UEMG. A UEMG tem hoje apenas 8% de professores efetivos, sendo o restante contratado por processos de designação. Ainda, a UEMG possui 18 Unidades espalhadas por toda Minas Gerais, havendo unidades inteiras sem nenhum professor efetivo. Mesmo diante dessas características, consideramos que nosso movimento foi grandioso e vitorioso. Um dos maiores ganhos de nossa greve foi a implementação da discussão sobre o Ensino Superior em Minas Gerais, o que há anos não era pautado nos planos do Governo.

A judicialização da greve da Unimontes, aliada à negativa do Estado em seguir os mesmos procedimentos para o movimento da UEMG, resultou em um esgotamento das negociações no âmbito administrativo. No cenário nacional, a tramitação dos projetos PLP 257 e PEC 241 forçam os representantes da categoria à negociação diante da precarização dos direitos sociais e do funcionalismo público.

Embora interrompida nossa greve, destacamos que a luta é constante e assim como os companheiros e companheiras da Unimontes, desejamos uma Universidade de qualidade, pública, democrática e socialmente referenciada. Assim, indicamos que continuamos a fazer parte do movimento e que manifestamos nosso apoio à manutenção da greve na Unimontes e somos solidários à questão judicial.


Saudações,
Comando de Greve UEMG

Diretoria Executiva da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais – Seção Sindical ANDES/SN

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Comunicado: fim da greve na UEMG-Ibirité

A Assembleia Geral de Professores, convocada para hoje, dia 16 de agosto, deliberou pelo fim da greve, aceitando o acordo com 11 itens negociado nas últimas reuniões da categoria com a UEMG, SECTES e SEPLAG. O retorno das atividades será imediato. Os docentes decidiram realizar no dia 17 de agosto uma aula coletiva com estudantes de todos os cursos da Unidade, nos turnos da manhã e noite. No dia 18 de agosto os docentes irão retomar as atividades planejadas com suas respectivas turmas. O calendário de reposição será discutido e elaborado em até 15 dias, a contar da data da assembleia, garantindo a integralidade da carga horária, sem prejuízos ao semestre letivo. 

ATA REUNIÃO -SECTES-SEPLAG-ADUEMG UEMG

ATA REUNIÃO –SECTES-SEPLAG-ADUEMG UEMG


Em reunião ocorrida no dia 12 de Agosto de 2016 com o Governo de Minas Gerais devidamente representado na mesa de negociações pela SEPLAG, através de seus membros Carlos Calazans e Warlene Rezende; pela SECTES através do Subsecretário de Ensino Superior Márcio Portes e seu Superintendente de Ensino Superior Euler Darlan; a UEMG representada pelo Reitor Dijon Morais, a Pró-reitora de pesquisa e pós graduação Terezinha Abreu Gontijo e o Procurador Jean Alessandro Nogueira e pela ADUEMG  e comando de greve, os professores abaixo assinados. Após discussões, ficaram acordados os seguintes pontos:

 
DA PARTE DO GOVERNO:
1)- Garantir que a SEPLAG fará as nomeações dos professores aprovados em concurso SEPLAG/UEMG nº 008/2014 e publicará no ano de 2016  Editais de novos concursos previsto na Resolução conjunta SEPLAG/SECTES/UEMG nº 9.518/2016 para provimento de 723 vagas; ( Ponto de consenso)
2) Manutenção da mesa de discussão permanente do ensino superior; (ponto de consenso)
3)- Garantia da SEPLAG que os professores do ensino superior possam se licenciar para a capacitação, mantendo os vencimentos. Para tal, as respectiva horas-aula dos licenciados serão redistribuídas entre os pares, de forma a não ocorrer aumento de gasto de pessoal. Garantir também a manutenção das licenças de capacitação vigentes, até o final dos respectivos cursos, desde que seja mantida a redistribuição da horas-aula entre os pares; (Ponto de consenso)
4)- Garantia que a SEPLAG encaminhará à Assembleia Legislativa o PL de incorporação do Pó de Giz e da GDPES, com aumento de 40 para50%no valor  nas DE’S de mestres e doutores, após a superação das vedações do impedimento da LRF; ( Ponto de consenso)
5)- No prazo de 30 dias, a contar da data da assinatura do acordo, deverá ser aprovada na mesa de discussão permanente de ensino superior a proposta da nova carreira. Na sequência, no prazo de 60 dias, a SEPLAG deliberará, com base nos estudos técnicos, jurídicos e financeiros, para a implantação da nova carreira, considerando que a implantação se dará após a superação das vedações do impedimento da LRF, bem como, a aprovação do PL na Assembleia Legislativa, sanção do Governador e publicação no DOE; (Ponto de consenso)

6)- Continuidade de negociação SEPLAG/UEMG para ampliação do regime de trabalho de 20 para 40 horas dos professores aprovados no concurso do ISEAT/Fundação Helena Antipoff, que já se encontrava com 19 professores comtemplados e foi interrompido quando restavam outros 16 professores, em razão do impacto financeiro gerado. Garantir a prioridade para os 16 professores em virtude das possíveis reduções de gasto com a folha, a partir das nomeações do Concurso SEPLAG/UEMG nº 008/2014 tendo encontros mensais específicos para este ponto, até dezembro de 2016. Neste prazo, caso não haja o atendimento total do pleito, o governo assume o compromisso de buscar soluções alternativas que não seja somente a redução de gastos com pessoal, referentes às posses do Concurso SEPLAG/UEMG nº 008/2014. Será constituída uma comissão específica ( SECTES/UEMG/SEPLAG/ADUEMG) para este caso;(Ponto de consenso)

7)- Concessão de Dedicação Exclusiva aos professores  empossados como previsto na Lei nº 15.463/2005; (Ponto de consenso)

8)- Estudo pela procuradoria da UEMG  do processo de nomeação da professora Luciana Bicalho da Cunha cujo processo está judicializado, bem como os de outros professores que trabalham em designação.(Ponto de consenso)

9)- Garantir que todas as decisões ou acordos administrativo ou judiciais  que resultem  em melhoras com relação as negociações com servidores da carreira de professor de educação superior, serão extensivas aos professores da UEMG; (Ponto de consenso)

10)- O governo seguirá negociando as perdas salariais acumuladas em mesas de negociação plenas e permanentes; (Ponto de consenso)

11)- A SEPLAG responderá , em até 15 dias, sobre dúvidas quanto a fórmula de cálculo da GDPES. Tal dúvida foi tratada no Ofício ADUEMG 05/2015. (Ponto de consenso)

DA PARTE DO MOVIMENTO GREVISTA:

1)- Os professores levarão, para uma nova assembleia, no dia 16/08/2016 os pontos acima acordados nessa reunião. Caso a assembleia concorde com os pontos e paralisem o movimento, o retorno do trabalho será imediato e a proposta de calendário de reposição será encaminhando à reitoria, em até 15 dias a contar da data da assembleia. Fica acordado, também, o compromisso das parte que o calendário de reposição garanta a integralidade da carga horária, sem nenhum prejuízo ao semestre letivo. (Ponto de consenso)



Belo Horizonte, 12 de Agosto de 2016.



Márcio Rosa Portes- SECTES

Euler Darlan-SECTES

Jean Alessandro Nogueira- Procurador UEMG

Carlos Calazans – SEPLAG

Emmanuel Duarte Almada – UEMG

Juliana Guimarães- ADUEMG

Maria Celeste Ciqueira Córdova- ANDES/ADUEMG

Roberto Kanitz- ANDES/ADUEMG

Camila C. F. Bicalho- ADUEMG

Terezinha Abreu- Pró-Reitora UEMG

Dijon Moraes Junior – Reitor UEMG

Mariana Oliveira e Souza- ADUEMG

Ana Paula M. Correa- UEMG

Andréa Lourdes Ribeiro- UEMG

Warlene S. D. Rezende –SEPLAG

Camila Jardim de Meira-UEMG












quinta-feira, 4 de agosto de 2016

95 dias de Greve na UEMG

Hoje completam-se 95 dias de greve nas universidades estaduais de Minas. O ensino superior em nosso estado nunca foi prioridade para nenhum governo e não está sendo diferente no governo de Fernando Pimentel. Todavia, o debate sobre a educação superior passa necessariamente por uma mudança no modelo de desenvolvimento baseado em uma economia de commodities e em uma politica deliberada de isenções fiscais para grandes empresas. A crise econômica do estado, assim como em nível nacional, não é apenas conjuntural mas estrutural.

Na UEMG, apenas as Unidades Ibirité e Frutal entraram bravamente nesta greve, junto com os companheiros da UNIMONTES. As demais unidades ainda sofrem com os efeitos perversos da Lei 100 e das estadualizações não planejadas realizadas no fim do governo Anastasia, além de um concurso que se arrasta desde 2014. As perdas salariais decorrentes da inflação desde 2012 já somam 42% e o contingente de professores efetivos na UEMG não passa dos irrisórios 8%. Acreditem, a UEMG possui apenas 125 professores em seu quadro efetivo (quase metade destes estão nas Unidades de Ibirité e Frutal). Todo o restante do quadro docente é composto por designados, cujos contratos vigoram apenas de fevereiro a dezembro. Em janeiro a UEMG "não existe".

Para tornar o quadro ainda mais dramático, o Estado decidiu judicializar a greve, questionando sua legalidade. Por detrás do manto da LRF, o governo se nega a atender qualquer demanda dos docentes, mantendo o histórico sucateamento do ensino superior mineiro. Diante deste cenário, a assembleia docente realizada ontem em Frutal decidiu pela saída da greve. Em Ibirité, a assembleia dos docentes realizada hoje votou pela manutenção da greve, seguindo nessa luta com os companheiros de Montes Claros.

Os professores, estudantes e técnicos-administrativos de Frutal e Ibirité, em quase 100 dias de greve, tem demonstrado a importância e a urgência da luta por uma universidade democrática, pública e socialmente referenciada. A UEMG foi historicamente construída por remendos e por interesses dos coronéis de plantão. Pois bem, na UEMG não há mais espaço para o autoritarismo e desmandos. E para este governo que optou por seguir a cartilha neoliberal, dizemos: a luta apenas começou.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Assembleia em Ibirité dia 29 de julho - CANCELADA

Informamos que a assembleia convocada para amanhã, dia 29 de julho, em Ibirité, está cancelada. Uma nova assembleia será convocada em breve, provavelmente para a próxima semana. 

Esclarecemos que a nova convocação não será feita de imediato, pois aguardamos maiores informações sobre o processo de judicialização da greve iniciado pelo governo. Ontem, dia 27 de julho, realizamos pela manhã um ato no Palácio das Mangabeiras intitulado "Bom dia! Negocia, Pimentel", um apelo da categoria em greve há mais de 80 dias para que as pautas sejam negociadas diretamente com o governo, sem necessidade da judicialização (para ver imagens do ato, acesse: http://aduemg-andes.blogspot.com.br/2016/07/ato-bom-dia-negocia-pimentel.html). No entanto, ainda ontem, fomos informados que o governo deu entrada no Tribunal de Justiça de Minas Gerais de um processo para mediar o acordo com os professores em greve (para ver a cobertura do ato e notícia sobre a judicialização, acesse:http://www.otempo.com.br/cidades/estado-aciona-justi%C3%A7a-para-tentar-acordo-com-professores-em-greve-1.1345377).

Estamos em contato com a Adunimontes e com a assessoria jurídica do ANDES. Assim que tivermos mais detalhes sobre o processo informaremos no blog da ADUEMG e a assembleia será convocada.

Saudações, 
Comando de greve. 

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Ato : Bom Dia! Negocia, Pimentel!

Hoje, dia 27 de julho, pela manhã, professores e alunos da UEMG se reuniram nas proximidades do Palácio do Mangabeiras, residência do governador Fernando Pimentel, em Belo Horizonte.

O ato: "Bom dia! Negocia, Pimentel!" foi mais um apelo da categoria em greve há mais de 80 dias para que as pautas sejam negociadas diretamente com o governo.

Agradecemos a participação de todos e todas!










sexta-feira, 22 de julho de 2016

CARTA ABERTA COMANDO DE GREVE UEMG


Nós, professoras e professores da Universidade do Estado de Minas Gerais, escrevemos ao povo mineiro e brasileiro em busca de apoio.

Reconhecemos alguns avanços que nosso país alcançou nos últimos anos no que tange ao acesso ao ensino superior. Hoje temos Universidades mais plurais que recebem a diversidade do povo brasileiro. Todavia, a luta ganha novos contornos devido ao contexto de conservadorismo e do grave e criminoso recuo nos investimentos em políticas sociais do governo interino de Michel Temer. 

Em Minas Gerais, além das Universidades públicas federais, temos duas universidades estaduais: Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Juntas elas atendem a  cerca de 33 mil estudantes , além de desenvolver projetos de pesquisa e extensão universitária importantes para as comunidades de seus entornos. Lembramos que no caso da UEMG temos 18 unidades espalhadas no Estado, fato este que deveria ser garantia de investimentos no desenvolvimento social e econômico local e regional. 

No entanto, o governo de Fernando Damata Pimentel do Partido dos Trabalhadores (PT) eleito depois de 12 anos de governo devastador do PSBD, não adota postura política diversa de seus nefastos antecessores. Sua campanha baseou-se em discursos que supostamente romperiam com a política do "choque de gestão" dos tucanos, usando as hastags choque de carinho e ouvir para governar.  Mas trata-se mais uma mentira eleitoral. 

Depois de OITENTA (80) dias de greve, professorxs da Unimontes e da UEMG receberam como resposta a judicialização de sua luta e não a escuta e acolhimento de nossas demandas, tão legítimas. É o PT criminalizando as e os trabalhadorxs do ensino superior de Minas Gerais.

O governador que dizia que "nunca abandonou Minas, que conhece o Estado e sabe do que a população precisa" não conhece e reconhece as Universidades do Estado. Não há uma política de ensino superior em Minas Gerais. Ele sobrevive graças a luta dxs trabalhadorxs que, a despeito de todo descaso do governo, estão cotidianamente ministrando aulas de qualidade, produzindo pesquisas - em muitos casos com uso de recursos financeiros próprios -  e dialogando com a sociedade com projetos de extensão universitária.

Desta forma, estamos em luta, apesar de toda desesperança. A UEMG vive um momento importante de sua história, em que professorxs e estudantes se mobilizam para a garantia de uma universidade de qualidade, democrática e socialmente referenciada. Desde 1989, os sucessivos governos nunca estabeleceram uma política séria para o ensino superior, mantendo a UEMG em uma situação de crescente precarização. Essa situação se agrava a partir de 2013, com a incorporação das fundações associadas, uma vez que o atual governo mantém uma postura de negação diante das demandas históricas das universidades estaduais. Frente a esse quadro, docentes e estudante da UEMG e UNIMONTES continuam em greve e sempre na luta pela universidade que queremos.

1. Reajuste imediato dos vencimentos, para reparar as perdas ocorridas desde 2011 que estão na ordem de 44%;

2. Realização de concursos públicos em fluxo contínuo, de acordo com as demandas dos departamentos e organizados pela própria universidade, garantindo ainda a manutenção da vaga na instituição de origem;

3. Incorporação das gratificações ao vencimento básico;

4. Dotação orçamentária baseada na Receita Corrente Líquida do Estado, garantindo a autonomia universitária;

5. Implementação de Estatuintes nas Universidades Estaduais;

6. Revisão da Lei 15.463/2005, que regulamenta a carreira;
 
Por fim, discordamos fortemente da tentativa de consenso do governo do PT com a burguesia em nosso país. Onde está o capital não há espaço para avanços significativos nos direitos sociais. As concessões permitidas pelas oligarquias são imediatamente retiradas, como podemos observar hoje: a perda na qualidade da Educação com legalização das OS nas escolas e Universidades públicas, o genocídio indígena comandado pelo agronegócio, o ecocídio que compromete nosso futuro, a grande traição ao povo brasileiro na entrega do pré-sal ao capital estrangeiro, e muito recentemente, a criminalização dos movimentos sociais com o referendo da presidente Dilma a lei anti terrorismo.


Nós, professores e professoras, lutaremos por uma Universidade Pública, Gratuita, Laica, Democrática e Socialmente referenciada. Não apoiaremos golpes de nenhuma natureza, nem tão pouco retiradas de direitos sociais conquistados pela luta das trabalhadores e trabalhadoras no Brasil.

MANIFESTO DE APOIO E SOLIDARIEDADE À GREVE

MANIFESTO DE APOIO E SOLIDARIEDADE À GREVE DOS DOCENTES E À LUTA DOS ESTUDANTES, ANALISTAS E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UEMG E UNIMONTES!

POR UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE!

CONTRA O PLP 257 E A PEC 241!


A GREVE nas universidades estaduais mineiras, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) completou OITENTA DIAS. As universidades estaduais mineiras passam por uma crise devido ao descaso dos sucessivos governos estaduais em relação ao ensino superior público no Estado de Minas Gerais.  O Governador Fernando Pimentel não atendeu as pautas de reivindicações apresentadas pelo movimento. As negociações com o governo atual iniciadas em 2015, não avançaram.

Destacamos a pauta de reivindicações dos docentes da UEMG e da UNIMONTES:

1.            Reajuste imediato dos vencimentos, para reparar as perdas ocorridas desde 2011;
2.            Implementação de políticas efetivas de assistência estudantil;
3.            Realização de concursos públicos em fluxo contínuo, de acordo com as demandas dos departamentos e organizados pela própria universidade, garantindo ainda a manutenção da vaga na instituição de origem;
4.            Reparação de danos materiais e morais aos professores atingidos pela Lei 100;
5.            Incorporação das gratificações ao vencimento básico;
6.            Dotação orçamentária baseada na Receita Corrente Líquida do Estado, garantindo autonomia universitária;
7.            Implementação das Estatuintes nas Universidades Estaduais;
8.            Revisão da Lei 15.463, que regulamenta a carreira: Dedicação Exclusiva (DE) como carreira preferencial docente.

Também lutamos contra o PLP 257/2016. O PLP 257/2016 faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo de Dilma Rousseff, ainda no final de 2014. Agora o Governo Ilegítimo de Michel Temer quer aplicá-lo através da PEC 241. Estas medidas buscam manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União. Atingem diretamente o serviço público e programas sociais. Além de estabelecer um novo limite para o crescimento do gasto público, o PLP 257/16 cria um Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal com propostas de “alívio financeiro”, com o alongamento do contrato da dívida com o Tesouro Nacional por 20 anos e a consequente diluição das parcelas, a possibilidade de refinanciamento das dívidas com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o desconto de 40% nas prestações da dívida pelo prazo de dois anos. Em troca, os Estados são obrigados a aderir ao programa oferecido pela União, de curto e médio prazo, para reduzir o gasto com pessoal, que prevê, entre outras medidas, a proibição de reajustes, exceto os já previstos em lei, a redução do gasto com cargos comissionados em 10% e a instituição de regime de previdência complementar de contribuição definida. Ainda serão impedidas aberturas de novos concursos e nomeações.
As entidades e organizações que subscrevem este documento manifestam seu apoio e solidariedade a pauta de reivindicação dos estudantes, técnicos administrativos, analistas e docentes das universidades estaduais mineiras (UEMG e UNIMONTES). Cobramos do Governador do Estado de Minas Gerais Fernando Pimentel, dos seus secretários e dos reitores da UEMG e da UNIMONTES, o atendimento às justas reivindicações apresentadas pelos técnicos administrativos e analistas e pelas entidades representativas dos estudantes e docentes da UEMG e UNIMONTES. Juntos, lutamos contra o PLP 257/2016 e a PEC 241/2016.

Belo Horizonte, 22 de julho de 2016.

Assinam:

Associação dos Docentes da UEMG (ADUEMG)
Associação dos Docentes da Unimontes (ADUNIMONTES)
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES) - Regional Leste
Associação dos Empregados Públicos Estaduais da MGS (ASSEPEMGS)
Coletivo Ana Montenegro
Coletivo Minervino de Oliveira
Corrente Sindical Unidade Classista
Central Sindical e Popular (CSP) - Conlutas MG
Diretório Acadêmico da FILOSOFIA PUC-BH
Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEMG
Instituto Helena Grego
Intersindical – Central Sindical
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
Movimento Luta de Classes (MLC)
Sind Rede BH
Sindicados dos/das Trabalhadores/as INDICATO DOS/AS TRABALHADORES/AS RURAIS DE IBIRITÉ
Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (SINDIELETRO)
Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Previdência Trabalho e Assistência Social em Minas Gerias (SINTSPREV-MG)
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SINDUTE - MG)
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SINDUTE - Ibirité)
Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos e Similares do Estado de Minas Gerais (SINTECT)
União da Juventude Comunista (UJC)
União da Juventude Rebelião (UJR)

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Ato Negocia, Pimentel. Dia 13/07

No dia 13 de junho, professores, estudantes e técnico-administrativos da UEMG se concentraram na Praça Sete, em Belo Horizonte, para o ato "Negocia, Pimentel", em solidariedade à greve nas estaduais e contra o PL257. Há mais de 70 dias em greve, o governo Pimentel aponta a judicialização, deixando os professores apenas com a negativa nas negociações. A comunidade acadêmica reivindica propostas em relação às pautas apresentadas.












domingo, 10 de julho de 2016

ATO Negocia, Pimentel. Dia 13/07, 16h, na Praça 7, Belo Horizonte. Greve da UEMG e Unimontes.

Convidamos todos e todas para participar do ato Negocia, Pimentel, no dia 13/7, às 16h, com concentração na Praça 7, em Belo Horizonte. 

Pedimos solidariedade das outras Unidades da UEMG e de outras sindicâncias. O ato é contra a PL257 que atinge todos os servidores e em apoio a greve das Universidades Estaduais que está prestes a completar 70 dias. Negocia, Pimentel!

O apoio, divulgação e participação no ato é muito importante neste momento em que o governo ameaça judicializar a questão ao invés de negociar.

Força na luta e esperamos vocês.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Assembleia dos docentes Unidade Ibirité dia 8/07/16.


Reunidos no dia 8 de julho, os docentes da Unidade Ibirité deliberaram pela manutenção da greve de forma unânime, com 24 votos a favor. Na assembleia foram destacadas informações sobre as duas últimas reuniões realizadas com representantes da ADUEMG, Adunimontes, Seplag e Sectes (as atas estão disponíveis no blog). Embora tenham sido reuniões de negociação, o governo continua não atendendo, ainda que minimamente, as pautas colocadas pelos docentes, o que motivou a continuidade da greve. 

Assim, a luta continua. 
Um dos encaminhamentos da assembleia foi a realização de um ato no dia 13 de julho, às 16h, na Praça 7, em Belo Horizonte. Participe e divulgue, a mobilização de todos e todas é fundamental. 

Saudações, 
Direção Executiva ADUEMG.


quinta-feira, 7 de julho de 2016

Reunião com Sectes e Seplag dia 7 de julho

Segue abaixo a ata da reunião realizada no dia 7 de julho de 2016 com representantes da Aduemg, Adunimontes, Sectes e Seplag. 



Mesa CONUEMG dia 5/7

De 4 a 7 de julho de 2016 acontece o primeiro Congresso dos Estudantes da UEMG, o CONUEMG, no SESC Venda Nova, em Belo Horizonte. Com delegados de quase todas as unidades da UEMG, os estudantes intentam organizar um Diretório Central de Estudantes (DCE) unificado. 

No dia 5 de julho, às 20h, a direção executiva da ADUEMG foi convidada para compor a Mesa de discussão sobre Ensino Superior de Qualidade. Participaram da Mesa o prof. José Eustáquio, Vice-Reitor da UEMG, Max Ziller, da UNE, e prof. Emmanuel Almada, presidente da ADUEMG. 

Foram levantadas questões sobre as políticas afirmativas, o Plano Estadual de Educação e os desafios da UEMG, movimento estudantil e a importância uma universidade mais autônoma e democrática.