Na Unidade Ibirité estamos vivenciando uma importante etapa da nossa consolidação como Universidade. Com a abertura dos dois editais PAEx e PAPq, devemos ter diversas bolsas que ajudarão a formar nossos estudantes na pesquisa e extensão.
Todavia, seria bom se o corpo docente começasse a se apropriar do que realmente podemos chamar de extensão, pois o conceito de pesquisa no campo acadêmico já é mais facilmente identificado. Segundo os documentos do ANDES SN:
- A extensão deve ser uma política institucional, indissociável do ensino e da pesquisa, que tenha como objetivo a identificação e o acompanhamento de problemas sociais relevantes e propiciar a troca de experiências e saberes entre a universidade e a sociedade. As ações advindas desses projetos devem ser gratuitas e seus resultados, mesmo quando fruto de convênios, devem ser publicizados sem restrições, permitindo a sua apropriação pela sociedade.
- Os projetos de trabalho acadêmico oriundos de propostas de extensão devem estar associados ao avanço da pesquisa social, cultural, artística, científica e tecnológica, sem submeter-se a interesses de mercado ou envolver trabalho de adaptação tecnológica para a indústria, que deve investir neste tipo de atividade. É necessária a destinação anual orçamentária específica para execução dessa política de extensão, que será administrada por comissão paritária de professores, técnico-administrativos, estudantes e administração universitária.
Desta forma, pensamos que seria muito importante viabilizarmos diálogos para nos auxiliar na construção deste conceito, e para que possamos tratar com equidade o tripé indissociável da Universidade - Ensino, Pesquisa e Extensão.
FONTE: Cad. ANDES, Brasília, Nº 2, pág 15 a 30, janeiro/2013 Fundamentos Conceituais.
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